Na última quarta-feira, 12 de janeiro, a Caixa Econômica Federal anunciou a redução das taxas de juros cobradas em financiamentos imobiliários voltados a empresas. Segundo a instituição, a medida foi realizada para fomentar o setor de construção civil, levando a taxa mínima de crédito imobiliário para pessoas jurídicas (PJ) de 9,25% para 6,50% ao ano, mais TR (taxa referencial) para clientes que já possuem relacionamento com o banco. 

Para as instituições que ainda não tem relacionamento com a Caixa, a taxa passou de 13,25% para 11,75% ao ano, mais TR. Para todos os casos, o prazo para a construção é de 36 meses e prazo de carência de 12 meses.

O banco ainda lançou opções de financiamentos indexados ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) e CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Ou seja, empresas poderão fechar contratos com custos de CDI mais baixo, impulsionando a construção de novos empreendimentos, resultando na maior oferta de imóveis com valores acessíveis.

Para você entender melhor essa notícia, vamos explicar como a diminuição das taxas podem trazer benefícios para quem pretende adquirir seu primeiro apartamento. Confira!

Redução de taxas de crédito imobiliário

Antes de saber mais sobre a redução das taxas de crédito imobiliário anunciada pela Caixa, você vai conhecer um pouco mais sobre a nomenclatura que vamos utilizar no artigo de hoje, facilitando o entendimento destas informações.

TR

A TR foi criada e 1991, surgindo com o objetivo de combater a hiperinflação. Atualmente, é configurada com uma taxa de juros de referência, como um indicador da economia brasileira, sendo usada para calcular o rendimento de determinadas aplicações financeiras, entre elas, o crédito imobiliário.

IPCA

O IPCA é um índice responsável por medir a variação de preços de mercado para o consumidor final. Mensalmente, seu valor representa o índice oficial da inflação no Brasil. Quando está em alta, os preços de mercado aumentam. De forma resumida, o valor do IPCA identifica a variação dos preços do comércio.

CDI

Segundo determinação do Banco Central, todo banco deve encerrar o dia com mais dinheiro entrando do que saindo, ou seja, com saldo positivo. Por variados motivos, isso nem sempre acontece. Nesse caso, os bancos precisam realizar empréstimos entre si para cobrir essas diferenças, deixando o caixa positivo. Como todo empréstimo, os bancos pagam juros, e esse valor é definido pela taxa CDI.

Mudança nas taxas

A expectativa da Caixa é alcançar em 2020 a participação de 70% no crédito imobiliário para pessoas jurídicas, 40% a mais do que o atingido em 2019. Anteriormente, os contratos indexados eram somente disponíveis para pessoa física. O anúncio afirmou contratos indexados ao IPCA para empresas com taxas de 3,79% ao ano para aqueles com relação com a Caixa, e de 7,80% para os sem relacionamento. 

Além disso, a instituição se prepara para realizar a primeira securitização de contratos imobiliários indexados ao IPCA. Essa ação terá valor próximo de R$ 1 bilhão. 

Outra novidade foi o lançamento de opções de financiamento imobiliário para empresas com indexação no CDI. As empresas vão poder fechar contratos com custo de CDI mais um cupom de 1,48% ao ano, oferecido para pessoas jurídicas com relação com a Caixa, e de CDI mais 5,40% ao ano para as sem relação com a instituição.

Para contratos com taxa de crédito imobiliário ligado a um percentual do CDI, o valor será de 119% para aqueles com relação com o banco, e de 194% para os que não possuem.

Modalidades

A modalidade Apoio à Produção, mais conhecida como imóvel na planta, permite financiar o custo total da obra, possibilitando a pessoas físicas financiar a aquisição de seu bem desde o início da construção do empreendimento.

Já o Plano Empresa da Construção Civil, conhecida como plano empresário, destina-se a produção de imóveis por empresas. A Caixa permite nessa modalidade o financiamento para pessoa física a partir de 80% da execução do empreendimento.

A empresa poderá decidir sobre a linha de crédito, agora com mais opções. Contudo, as regras e parâmetros vigentes para contratar operações imobiliárias atualizadas pela TR permanecem iguais para as novas modalidades, tendo como diferencial a atualização e taxas de juros. Anteriormente, as taxas de atualização pela taxa referencial eram de TR + 9,25% ao ano, e passaram a ser de TR + 6,5% ao ano, uma redução de 30%. 

O que muda com a redução das taxas

A redução nas taxas de crédito mudam o cenário do mercado imobiliário. Afinal, os novos indexadores possibilita ao cliente da construção civil mais opções de acesso ao crédito voltado a produção imobiliária. 

Consequentemente, ocorrerá a retomada dos lançamentos de empreendimentos, aumentando as opções de imóveis à venda, gerando empregos, renda e elevando o acesso a moradia.

Com a redução das taxas de crédito imobiliário, aumenta a construção de empreendimentos. Como resultado, eleva-se as ofertas de imóveis e chances de investir em um novo apartamento.  

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